A soberba atinge os sonhos meus
Numa grandiosidade imanente
Que só encontra concorrente
Na supremacia mitológica de Zeus
As palavras polissêmicas do vento
Redigem no meu túmulo enlodado
Os poemas obscuros do meu fado
E a síntese tumbal do meu alento
Fruto da teleológica tristeza
Turbilhão apriorístico de dor
Hermenêutica traidora do horror
Desintegração atomista da certeza
Rasga a máscara leviana que usas!
E mostra a frialdade do teu ser
Não te negas, não tentas esconder
A feiúra necrófila que recusas!
Delibero, depois penso, calo e revejo
Que desta vida só se leva na verdade
O agregado abstrato da saudade
E o instinto fatídico do desejo.
sábado, 8 de novembro de 2008
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Um comentário:
a cada instante que eu leio essa poesia,me apaixono mais ainda por ti...
tenho muito orgulho de você meu poeta!
tenho certeza que você vai fazer muito sucesso,porque talento não te falta!
te amo muito, não esqueça disso jamais.
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